Notícia reproduzida de:
exame.abril.com.br (André Biernath, Saúde é Vital)
São Paulo – Apesar das taxas de cárie no Brasil terem caído aproximadamente 13% ao longo da última década, a ascensão de outra condição, a erosão dentária, tem tirado o sorriso dos especialistas. Caracterizada pelo ataque de substâncias ácidas ao esmalte, essa doença pode desgastar os dentes e desequilibrar a mastigação se não for tratada de maneira adequada.
O que está por trás dessa baita encrenca? No topo da lista, o consumo de refrigerantes. Estima-se que o brasileiro consome 70 litros de bebidas gaseificadas por ano. Os sucos de limão, laranja, morango e abacaxi também representam perigo nesse sentido, assim como isotônicos e energéticos. Conheça outros fatores de risco e descubra o que fazer para evitar seus efeitos nocivos:
No refluxo gastroesofágico e na bulimia, os substratos estomacais que fazem a digestão viajam até a boca e atacam os dentes.
Xaropes infantis, ácido acetilsalicílico, determinados antibióticos líquidos e vitamina C efervescente entram nessa relação.
Sujeitos viciados em cocaína geralmente friccionam o pó na gengiva e nos dentes. Há suspeitas de que o ecstasy também afete a região.
Atletas precisam se proteger se ficam muito tempo treinando em piscinas tratadas com cloro. Elas têm o pH bem baixo.
Já existem estudos indicando que morar em áreas com a atmosfera cheia de sujeira aumenta o risco de o problema dar as caras.
Esta matéria foi originalmente publicada no site Saúde é Vital.
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